McLuhan - Teória da Comunicação
Escola Midiológica Marshall
MCLUHAN
Anos 60, nos círculos publicitários;
Marshall McLuhan causou sensação com sua abordagem inovadora dos fenômenos da comunicação.
De forma diferente de outros teóricos, que privilegiam a mensagem na análise dos processos comunicativos, McLuhan elege como objeto de estudo o meio.
O autor também enunciou uma série de princípios:
1. Os meios são extensões dos sentidos humanos: algumas formas de comunicação obtém melhores resultados. A capacidade de um meio agir depende do número de canais sensórios que ele chame a atuar, quando esteja operando adequadamente.
2. A palavra falada preenche esses requisitos mais completamente que outros meios, porque exerce irresistível poder sobre a imaginação de quem ouve, além de ser a "linguagem natural do homem".
3. Aldeia Global - Se a palavra escrita mudou a forma de adquirir conhecimento, levando o homem a uma atitude conformista, o surgimento dos meios eletrônicos, de acordo com McLuhan, tornou a comunicação um ato capaz de reproduzir a simultaneidade plural do pensamento, devolvendo o homem a uma relação social anterior à imprensa.
O "homem eletrônico" voltou a encontrar-se numa aldeia tribal de escala planetária, a Aldeia Global.
Na ALDEIA GLOBAL a mesma experiência comunicativa é compartilhada por diferentes culturas: a linguagem televisiva, por exemplo, é a mesma em qualquer país, independente da língua falada ou dos costumes locais.
4. O meio é a mensagem - Para McLuhan, "toda tecnologia gradualmente cria um ambiente humano totalmente novo" e a era eletrônica já criou o seu a partir do ambiente mecanizado da era industrial. McLuhan sustenta que "o novo ambiente reprocessa o velho tão radicalmente quanto a TV está reprocessando o cinema, pois o 'conteúdo da TV é o cinema". Na visão do autor, o que importa é o efeito mental imediato dos meios de comunicação e não as mensagens que veiculam.
Desta idéia surgiu a formulação mais polêmica de McLuhan: "O meio é a