Max weber
Max Weber foi um pensador alemão que buscou responder questões da ciência do espírito. Ele seguiu uma linha que adotava, como fator principal para se entender o fato, a compreensão. Para a boa compreensão de determinado fato, é preciso contextualizá-lo em seu tempo histórico, entender o funcionamento de tal sociedade. Ele buscou determinar a distinção entre saber e julgar, a ciência e a política, o saber empírico e os julgamentos de valor.
Weber fundamenta sua definição de valores na filosofia neokantiana, que propõe a distinção radical entre fatos e valores. Os valores não são do plano sensível nem do transcendente, mas sim criados pelas desilusões humanas. Eles se diferem dos atos pelos quais o indivíduo percebe o real e a verdade. Para Weber, há uma diferença fundamental entre ciência e juizo de valor: valor é o produto das intenções humanas - ideais e receitas para a praxis.
Weber acredita que a ciência nunca vai dizer quais deuses devemos seguir, ela apenas nos faz entender a consequência de determinados atos. Quem se encarrega de nos dizer as nossas convicções e deveres é a política. Ele não acredita que a ciência esteja livre de juízo de valores. Ele acredita que todos os homens são naturalmente carregados de ambições, valores e ideais que geram questões e problemas ao homem. Cabe àquele que decide respondê-las e solucioná-las utilizar de métodos e meios, afastando-se, ao máximo possível, de suas convicções pessoais na hora de se apresentar soluções.
Weber, em sua obra “A Ciência como Vocação”, diz que a busca pela universidade, ou pelo conhecimento, não se justifica pela vida universitária ou qualquer outro fator externo a ele. Para ele, a única coisa que o leva a buscar o conhecimento é uma coisa que é interior e intrínseca ao homem, uma inquietação.
Segundo ele, um indivíduo nunca conseguirá ter algo de real valor na ciência sem possuir uma rigorosa especialização, pois todos os trabalhos se estendem para o campo de