Max Weber foi um importante sociólogo, jurista, historiador e economista alemão. Weber é considerado um dos fundadores do estudo sociológico moderno. Ele viveu no período em que as primeiras disputas sobre a metodologia das ciências sociais começavam a surgir na Europa, sobretudo em seu país, a Alemanha. Filho de uma família de classe média alta, com o pai advogado, Weber encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante. Weber dizia que a sociedade se baseava em três fatores: poder, riqueza e prestígio, e estes seriam relacionados com meios de produção. Para ele a sociedade teria várias camadas. Apoiava a ideia do livre comércio sem interferência do estado para que não haja limitações desnecessárias visando um total aproveitamento para maiores lucros. Apoiava também o trabalho livre, pois assim teriam maior disponibilidade de mercado de consumo já que a única forma de manter um sistema em funcionamento. É importante notar que o protestantismo pregado por Weber valorizava o trabalho profissional como meio de salvação do homem. Se tais restrições fossem mantidas pelo catolicismo, a chamada "acumulação primitiva" não teria sido possível. Para Max Weber o capitalismo é algo naturalmente existente em qualquer grupo de pessoas onde quer que se realize a satisfação das necessidades de um grupo humano, necessidade da troca com caráter lucrativo e por meio de empresas. Ele estabeleceu como condição prévia para a existência do capitalismo moderno, a contabilidade racional do capital, como norma para todas as grandes empresas lucrativas que se ocupam das necessidades cotidianas. Seu objetivo é sempre e em todo lugar, aumentar a riqueza alcançada, aumentar o capital. Isto seria feito através de empresas que acumulam capital e distribuem renda para cada membro trabalhador de uma empresa. Por isso, as empresas deveriam se apropriar de todos os bens materiais de produção, como: a terra, aparelhos, instrumentos, máquinas, etc. como propriedades de livre