Matrix e a Filosofia Na essência da história do filme “Matrix”, o autor ficcionista e futurista relata dois mundos, sendo um real e o outro virtual, o real foi queimado a terra e o céu, seria como um pós-guerra nuclear com poucos sobreviventes, o virtual criado pelas máquinas e controlado pela I.A(Inteligência Artificial), onde o combustível desse mundo das máquinas é o próprio ser humano cultivado para proporcionar energia e sobrevivência para as máquinas. Há um conflito entre os mundos no que é real e virtual, se a mente morre no mundo virtual, logo o corpo estará morto no mundo real. Em sua teoria “Platão” defende o homem e a alma, o homem para Platão era dividido em corpo e alma. O corpo era a matéria, e a alma era o imaterial e o divino que o homem possuía. Enquanto o corpo está em constante mudança de aparência, a alma não muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porém não sabemos. As verdades essenciais estão inscritas na alma eternamente, porém, ao nascermos, nós as esquecemos, pois a alma é aprisionada no corpo. O autor cria um dispositivo que introduzido em uma parte craniana, consegue dividir o corpo e a alma, onde a aparência da alma não muda no mundo virtual “Matrix” e o corpo continua com mudanças aparentes e normais. Nada é mais permanente que as mudanças “Heráclito de Eféso”, inserido no contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer estático “Panta rei ou "tudo flui" ou "tudo se move", exceto o próprio movimento, o autor desafia a lógica, onde o Djavú (repetição do tempo e do espaço da matéria) é possível e isso pode acontecer infinitamente como uma programação de computador neste mundo virtual que é a ”Matrix”. Já em nosso mundo real isto é impossível baseando-se no pensamento de “Heráclito”, não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo