matriciamento
O Ministério da Saúde propôs a estratégia do Apoio Matricial (AM) para facilitar o direcionamento dos fluxos na rede, promovendo uma articulação entre os equipamentos de saúde mental e as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica. O Apoio Matricial se configura como um suporte técnico especializado que é ofertado a uma equipe interdisciplinar de saúde a fim de ampliar seu campo de atuação e qualificar suas ações. Ele pode ser realizado por profissionais de diversas áreas especializadas. Foi formulado por Gastão Wagner Campos em 1999 e tem estruturado no país um tipo de cuidado colaborativo entre a saúde mental e a atenção primária.
No processo de matriciamento o sistema de saúde se reestrutura em dois tipos de equipes:
- equipe de referência: no caso do SUS são as Equipes de Saúde da Família que funcionam como equipes de referência interdisciplinares, atuando com uma responsabilidade sanitária que inclui o cuidado longitudinal, além do atendimento especializado.
- equipe de apoio matricial: é a equipe de saúde mental.
Matriciamento deve proporcionar a retaguarda especializada da assistência, assim como um suporte técnico-pedagógico, um vínculo interpessoal e o apoio institucional no processo de construção coletiva de projetos terapêuticos junto à população. Constitui-se numa ferramenta de transformação, não só do processo de saúde e doença, mas de toda a realidade dessas equipes e comunidades. A equipe de apoio matricial é solicitada em casos que a equipe de referência sente a necessidade de apoio na saúde mental como por exemplo na definição de um diagnóstico, abordagem da família e elaboração de um projeto terapêutico; quando é preciso suporte para realizar intervenções psicossociais específicas da atenção primária; Para integração do nível especializado com