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Apesar do emprego das mais variadas fontes de calor e da utilização de diferentes técnicas de trabalho, todos os processos de soldagem que você estudou até agora tinham uma coisa em comum: eram processos de soldagem com fusão.
Não, caro aluno, não queremos dizer que os processos são “confusos”. O que esperamos que você tenha aprendido, é que esses processos têm em comum o fato de que os metais de base sempre atingem a temperatura de fusão no local onde se realiza a soldagem. É importante que você tenha aprendido, também, quais são as conseqüências desse calor na estrutura do metal e, conseqüentemente, nas propriedades do material soldado.
Nesta aula, você vai estudar um conceito novo, mas ao mesmo tempo muito velho, de soldagem. Na verdade, antes do desenvolvimento da maioria dos processos de soldagem atuais, o processo que estudaremos foi um método de união amplamente empregado.
Que método é esse? Quais são suas características, vantagens, desvantagens, aplicações? Isso você só vai ficar sabendo se estudar esta aula com atenção. Vamos a ela.
Soldagem sem fusão
Acabou-se a “com fusão”. O processo de união, que estamos começando a estudar agora, tem como principal característica o fato de que a união dos metais é obtida com o uso de um metal
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de adição que tem uma temperatura de fusão superior a 450ºC, porém menor do que a temperatura de fusão do metal de base.
Ele é chamado de brasagem.
Mas, esta não é a única característica da brasagem. Além de não haver fusão do metal de base, a união é formada pelo metal de adição que preenche a junta por capilaridade, ou seja, esse metal em estado líquido preenche os espaços vazios que existem entre as superfícies a serem soldadas.
A brasagem requer também, e na maioria dos casos, o uso de um fluxo cuja função é a remoção das impurezas da superfície do metal de base. Essa providência garante que o metal de adição fundido tenha contato direto com as