Material De Apoio Matriz De Decis O
1.
Introdução
Este texto apresenta algumas considerações sobre o processo de avaliação de soluções, que é uma das etapas do procedimento de projeto de engenharia.
De início convém mencionar que, como a maioria das atividades do projeto, também a avaliação das soluções não tem uma regra simples de aplicação.
Se houvesse um único critério de julgamento, a escolha seria fácil na medida que somos capazes de estabelecer a preferência de uma solução em relação às demais.
Porém, na maioria dos projetos de engenharia devemos empregar diversos critérios para avaliação das soluções propostas. Nesta situação, a decisão sobre a alternativa a ser escolhida torna-se difícil, a não ser que uma solução seja melhor que as demais de acordo com todos os critérios. Mas nem sempre isto ocorre.
Por exemplo, consideremos que em um determinado projeto tenhamos 3 alternativas e que estamos considerando 4 critérios de projeto.
Como um primeiro passo, podemos estabelecer uma ordem de preferência entre as soluções segundo cada um dos critérios. Admita-se que ao efetuar a nossa avaliação relativa, tenhamos concluído que a alternativa A é superior às outras segundo os critérios 1 e 2, enquanto as alternativas B e C são, respectivamente, as melhores de acordo com os critérios 3 e 4.
Será que podemos, então, selecionar a alternativa A como a melhor, porque ela leva vantagem em relação às demais em 2 critérios, e detalhar o projeto a partir dela? Será que não estamos fazendo uma escolha precipitada?
Afinal de contas, pode ser que a alternativa A seja apenas ligeiramente melhor que as alternativas B e C segundo os critérios 1 e 2, e muito pior que elas de acordo com os outros critérios. Percebe-se assim que a escolha não é tão fácil.
Certamente teríamos uma melhor condição de decisão se pudéssemos quantificar a nossa preferência em relação às alternativas para cada critério de avaliação.
Mas existe um outro ponto a ser considerado. Será que todos os critérios têm a mesma