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Usos históricos de betume podem ser rastreados até oito mil anos com a sua presença em várias ferramentas de Neanderthal. O uso pelos humanos deste material está datado já em 5000 aC. Sua origem antiga também pode ser vista no que se acredita ser a fonte da palavra betume, do antigo termo sânscrito "jatu" e "jatu-krit", que significa "pichar".
O nome betume era aplicado para designar essa forma de petróleo naturalmente encontrada, recebendo diversas denominações além das duas: asfalto, alcatrão, lama, resina, azeite, óleo de São Quirino. A Bíblia cita lagos de asfalto, usado como impermeabilizante, para acender fogueiras e nos altares. Nabucodonosor pavimentara estradas com ele na Babilônia, os egípcios nos processos de mumificação e nas pirâmides. Romanos deram-lhe fins bélicos, como combustível em lanças incendiárias, no que foram imitados pelos árabes.
Ainda na Bíblia, Deus mandara a Noé: "betumerás com betume sua arca, tanto por dentro como por fora" (Gênesis, 6, 14). Os sumérios e assírios usavam-no para tratar doenças de pele. Além dos fins rituais e medicinais, os egípcios serviam-se do betume para calafatear os canais de irrigação, os barcos e casas. Entre os incas recebeu um nome que significava "goma da terra", e este povo chegou a destilar o petróleo.
Os gregos consideravam o mineral como estratégico, e tinham reservas para seu uso. Quando os romanos adotaram a técnica de uso bélico do óleo natural, batizaram inicialmente, dado seu mau odor, de stercus diaboli, antes de chamarem-no óleo de pedra.
Curiosamente, em 11 de julho de 2013, às 17:00 foi concluída o mais antigo experimento sobre o betume, após 69 anos, no qual finalmente confirmou que esta substância é líquida.
CONCEITO DE BETUME
Betume pode referir-se a uma mistura natural de vários líquidos orgânicos, também chamado betume bruto, ou um resíduo, originando no processo de destilação de carvão ou de petróleo, chamado betume refinado. É um produto