Materiais de Instalações Hidráulicas
As preocupações com a higiene são muito antigas. Apesar de poucas fontes escritas, através da arqueologia, foram encontrados vestígios de obras hidrossanitárias em muitas culturas antigas. Já foram encontradas evidências na Índia de instalações de 3000 a 6000 anos atrás. Podemos citar, também, entre civilizações que produziram obras como essa os egípcios e os babilônios. No mundo ocidental, as principais referências antigas de obras dessa natureza, são encontradas entre os gregos e romanos. Os gregos atribuíam muito valor à água para garantia de boa saúde. Os romanos, construíram muitos aquedutos e banhos públicos. Sendo que esses desempenhavam papel importante na vida social romana. Com o fim da idade antiga e início da idade média. As preocupações de higiene diminuíram e de certa forma foram até repelidas. Devido a mudanças de costumes dessa nova era. Os materiais mais utilizados pelos romanos para dutos foram o cobre e o chumbo. Ambos eram utilizados devido a sua boa ductilidade. É evidente que um material para essa finalidade precise ser bem trabalhável, pois, precisa ser moldado na forma cilíndrica em certos momentos é preciso de curvas. No caso do chumbo, ele era internamente revestido por estanho, para além de proteger da corrosão, evitar a contaminação, pois se sabia dos efeitos maléficos dos sais de chumbo. Os canos eram vendidos a peso e tinham gravados o nome de fabricante e do instalador. Nos casos em que a diâmetro superava os 30 mm empregava-se o ferro fundido. No século XIX é que voltam as preocupações com a higiene. Com a revolução industrial, a concepção científica da natureza e a intensa urbanização, vemos um grande desenvolvimento do saneamento. No inicio se utilizavam canos metálicos. Com o passar do tempo um novo material surgiu para revolucionar as instalações hidrossanitárias, o plástico. O principal é o PVC, policloreto de vinila. Como principais características temos: