Materiais de construção
Os revestimentos cerâmicos vêm sendo usado desde a antigüidade para revestir pisos e paredes. A grande vantagem de sua utilização reside principalmente nas características de durabilidade, facilidade de limpeza, impermeabilidade superficial, além naturalmente do aspecto estético agradável.
Os revestimentos cerâmicos também são característicos por sua capacidade de aderência, resistência mecânica, capacidade de absorver deformações, isolamento térmico e acústico.
As placas cerâmicas são fabricadas a partir de materiais argilosos, que, após misturados e moldados, são queimados em fornos sob altas temperaturas.
Elas podem ser classificadas conforme o tipo de moldagem, o acabamento superficial, a textura e ate mesmo a sua cor.
Segundo o tipo de moldagem, as placas cerâmicas podem ser divididas em extrudadas ou prensadas ( sendo estas as mais freqüentes no mercado). A NBR 13817 (ABNT 1997) identifica as placas extrudadas como “tipo A” e as prensadas como “tipo B”.
Segundo o acabamento superficial, as placas cerâmicas dividem-se em esmaltadas (quando recebem uma camada superficial de material vítreo que, depois de queimado ao forno, torna a superfície da placa vitrificada) e não esmaltadas ou rústicas (quando a placa cerâmica é simplesmente queimada ao forno, sem adição do esmalte).
Segundo a textura, as placas cerâmicas podem ser divididas em lisas e rugosas. As placas lisas têm menor capacidade de absorção térmica que as rugosas e proporcionam maior reflexão dos raios solares, contribuindo para o melhor comportamento térmico. Considerando-se a incidência de chuvas, as fachadas revestidas com placas rugosas têm maior capacidade de distribuir os fluxos de água, contribuindo para a sua proteção. Porem se levarmos em conta a limpeza, as placas cerâmicas lisas permitem um melhor escoamento de resíduos superficiais, o que pode ser bastante importante em regiões de alto índice de poluição atmosférica.
As placas que apresentam superfície lisa são mais