Materiais compósitos - processo de obtenção/fabricação
Assim como são vários os materiais e as combinações possíveis entre eles, são vários os métodos de fabricação possíveis para cada peça, e provavelmente esse é o item mais delicado no que diz respeito à certificação de um componente feito com materiais compósitos.
Embora muitos processos de produção de componentes com materiais compósitos sejam ou possam ser automatizados, essa automatização custa muito caro e só se justifica para quantidades muito grandes de produção. Assim, uma boa parte da produção ainda é o que podemos qualificar de “artesanal”, e depende em grande parte das habilidades de seres humanos. Com isso, o controle de qualidade fica mais difícil, e o custo de produção aumenta.
Suas propriedades diferenciadas são resultado da interação da matriz metálica com o material de reforço mecânico, conferindo ao material características diferentes das apresentados pelos materiais usados isoladamente em sua composição.
Para isso é necessário um processo capaz de gerar um material homogêneo em relação a distribuição do reforço.
Os materiais compósitos apresentam propriedades significativamente diferentes das propriedades dos seus constituintes.
Os materiais que constituem um compósito dividem-se em duas categorias principais: matriz e reforço. O material que constitui a matriz é contínuo (envolvendo assim os outros constituintes e mantendo-os na sua posição relativa), proporcionando alguma ductilidade ao compósito que transmite os esforços mecânicos aos materiais de reforço. Os materiais que constituem o reforço são descontínuos (sendo envolvidos pela matriz), suportam os esforços aplicados ao compósito e, em geral, apresentam elevada resistência e rigidez. Da combinação dos diferentes materiais obtém-se um efeito sinérgico, em que os compósitos apresentam propriedades mecânicas superiores à soma das propriedades individuais de cada constituinte.
Os compósitos surgiram da necessidade de se obterem materiais que