materiais ceramicos
FÁBIO AGUIAR KOSERA
FACHADAS DE VIDRO NO BRASIL: UM ESTUDO COMPARATIVO DE VIABILIDADE ECONÔMICA
Este artigo faz uma analise em seis cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Brasília e Belo Horizonte sobre o consumo de energia elétrica em edifícios, uma vez que esse consumo representa uma parte de 16% no total de energia elétrica consumida no país. Foi utilizado um modelo de edifício com área total de 11.942 m² sendo 9.038 m² de área de escritórios com climatização artificial e 3.008 m² de área de fachada de vidros, onde o objetivo é descobrir qual é a economia anual no consumo de energia proporcionado pelas fachadas de vidros de controle solar em comparação com as de vidro incolor monolítico e com o uso do ar condicionado, para isso foram utilizados 36 tipos de vidros, sendo eles: monolíticos, laminados e duplos com câmera de ar. Para essa pesquisa foi utilizada a simulação obtida através do software EnergyPlus. O modelo de edifício em Fortaleza obteve o maior consumo de energia elétrica proporcionado pelo uso do ar condicionado juntamente com as fachadas de vidros incolor, representando 54% do consumo de energia total do edifício durante um ano, já Curitiba apresentou o menor uso do ar condicionado, com percentual de 35%. Com os resultados obtidos depois de utilizados os 36 tipos de vidros, notou-se que Fortaleza obteve a maior economia de energia no uso de ar condicionado proporcionando uma redução anual de R$ 180 mil, sendo utilizado o vidro insulado de fator 18% e transmissão luminosa 13% e que em menos de 2 anos haveria o retorno do investimento nesse tipo de vidro, lembra-se que cada cidade analisada tem seu clima, logo, cidades quentes é mais viável o uso de vidros duplos com câmera de ar, já cidades mais frias como Curitiba é viável o uso de vidros laminados com fator solar