Matemática Egípcia
1.
A Matemática Egípcia
A civilização Egípcia se desenvolveu ao longo de terras férteis que
margeavam o rio Nilo. Com a drenagem de pântanos, o controle de inundações e a irrigação, era possível transformar terras ao longo de rios como, o Nilo na África, o
Tigre e o Eufrates na Ásia Ocidental, o Indo no sul da Ásia Central e o Howang Ho na Ásia Ocidental, em regiões agricultáveis ricas. Projetos extensivos dessa natureza não só serviram para ligar locais que antes eram separados, como também, o financiamento e a administração desses projetos motivando o desenvolvimento de tecnologia e da matemática simultaneamente. Dessa forma é possível se dizer que a matemática primitiva se originou, em certas áreas do Oriente
Antigo, inicialmente como uma ciência prática para auxiliar atividades ligadas à agricultura e à engenharia.
O antigo Egito, ao contrario de outros povos como os babilônicos, manteve-se isolado, protegido naturalmente de invasões estrangeiras, governado pacifica e ininterruptamente por dinastias.
Era uma sociedade essencialmente teocrática,
governado por burocratas ricos e poderosos, íntimos da classe sacerdotal. O conhecimento estava ligado à figura do sacerdote, este detinha não apenas obrigações e atividades religiosas, mas também obrigações científicas. Buscavam informações interligadas ao calendário e o ano agrícola, eram, basicamente, grandes pesquisadores de astronomia. Seus conhecimentos sempre eram mantidos em alto sigilo, para manter um grande índice de diferenciação social, trazendo um status para a classe. Por serem estudiosos de astronomia tinham obrigações como à de desenvolver um calendário e da marcação do tempo (logicamente a matemática utilizada nessas obrigações era primitiva e havia muita crença religiosa ligada a esses fatos).
O trabalho manual era efetuado pela classe escrava, que fazia, por exemplo, funcionar o sistema de irrigação, erguiam os grandes templos e as pirâmides. A matemática era