matematica
Para que possamos nos inteirar efetivamente acerca destas peculiaridades, antes de tudo, devemos nos conscientizar de que tal ocorrência está condicionada à forma como os substantivos se apresentam grafados, à característica das palavras que os formam (a que classe gramatical pertencem) e, sobretudo, à respectiva relação que estabelecem entre si. Tudo isso nos leva a crer que a resposta para o questionamento anterior é mais do que positiva, concorda?
E por assim dizer, analisemo-las, tendo em vista os respectivos pormenores:
* Geralmente, aqueles compostos desprovidos do hífen assemelham-se aos substantivos simples, quando pluralizados.
Exemplos:
girassol – girassóis malmequer – malmequeres pontapé – pontapés...
* Já aqueles cuja junção se materializa pelo emprego do hífen, obedecem a algumas regras práticas. Vejamo-las:
a) No caso de ambos os elementos pertencerem à classe de palavras variáveis, estes são flexionados.
Exemplos:
guarda civil – guardas civis primeira-dama – primeiras-damas couve-flor – couves-flores quarta-feira – quartas-feiras
b) No caso de compostos ligados por preposição, somente o primeiro elemento é flexionado.
Exemplos:
pão-de-ló – pães-de-ló pimenta-do-reino – pimentas-do-reino pé de moleque (adequando-se ao novo acordo) – pés de moleque
c) Em compostos cujo segundo elemento indica a finalidade, forma ou semelhança do primeiro, flexiona-se somente este.
Exemplos:
escola-padrão – escolas-padrão pombo-correio – pombos-correio salário-família – salários-família
Observação