matematica
1. Introdução
A palavra Estatística vem de status (estado em latim) e, na antigüidade, referiam-se as informações sobre terras, proprietários, uso da terra, empregados, animais, e etc., ou seja, o registro de número de habitantes e riquezas individuais, servindo aos interesses do Estado (base para o cálculo de impostos). No início do século XVIII, a palavra estatística foi cunhada pelo alemão Gottfried Achenwal, que definiu o objeto material e formal da Estatística e, por essa razão, foi denominado o “pai da Estatística”.
2- População e amostra
Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente tería-se uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que uma pequena parcela representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na grande maioria dos casos, estudar-se a população em virtude de distâncias, custo, tempo, logística, entre outros motivos.
A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é confiável e proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a inferência seja válida, é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de determinação correta da população, falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da amostra.
Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se só alguns elementos, a que damos o nome de Amostra.
Tabelas e Gráficos
Os dados são organizados na forma de uma tabela de frequências, análoga à construída para o caso dos dados qualitativos. No entanto, em vez das categorias apresentam-se os valores distintos da amostra, os quais vão constituir as classes.
Exemplo:
Consideremos a amostra constituída pelo nº de irmãos dos 20 alunos de uma determinada turma:
1, 1, 2, 1, 0, 3, 4, 2, 3, 1, 0, 2, 1, 1, 0, 1, 1, 0, 3, 2
tabela de frequências classes freq.