Mata Atlãntica e os Ciclos Da Vida
Mata Atlântica e os Ciclos da Vida
A Mata Atlântica é indispensável para a reciclagem terrestre, de forma imponente resistiu a duas eras glaciais. Sua extensão territorial cobria grande parte das Américas Central e do Sul, hoje está reduzida a 8% do que já foi. Dentro do cenário da Mata Atlântica viver implica em não se deixar ser visto, pois viver se torna perigoso diante da diversidade de predadores.
Viver neste ambiente de forma despercebido pode custar à vida. Nas florestas tropicais estar seguro representa o poder de mobilidade e silêncio. A vida se divide em duas correntes de desenvolvimento, o das proteínas gerando o mundo móvel dos animais e dos carboidratos dando origem ao reino móvel das plantas, selando a união da interação animal e planta. O homem por sua vez, só passou a existir devido ao ar que as florestas fabricam possibilitando ele a respirar e o protegendo dos efeitos mortíferos da luz não filtrada do sol.
A floresta abriga as mais diferentes formas de vida do que qualquer outro ambiente da Terra, sendo considerado um organismo vivo onde tudo está em evolução. Para plantas e animais a lei é a mesma, adaptação ou morte, estabelecendo quem vive em qual parte da floresta. A sombra do chão da floresta a oportunidade de reprodução pode levar muito tempo, condicionando muitas sementes a desenvolver seus frutos com muita polpa. Prolongando assim a vida das sementes até que encontrem condições ideais para germinar.
Além da grande diversidade que se pode observar na Mata Atlântica, existem milhões de bactérias que não se pode visualizar e também uma grande variedade de fungos. Os fungos possuem forma de vida especializada, ocupando um determinado seguimento da planta (raízes, folhas e tronco), também são encontrados fungos que são especialistas em decomposição, mas a grande variedade auxilia a planta a viver e se proteger. Acredita-se que pode estar neles o segredo