Mastro e pavilhão nacional
O Mastro é projeto de Sérgio Bernardes e foi inaugurado em novembro de 1972. Mede 100 m de altura e é formado por 24 hastes metálicas que representavam os vinte e quatro estados da Federação, existentes à época. Em 1979, com a divisão do Estado do Mato Grosso, foi criado o Estado do Mato Grosso do Sul, e em 1998, com o desmembramento do Estado de Goiás, nasceu o Estado de Tocantins.
Foi projetado como símbolo de diálogo e de convergência de todas as unidades federativas do país e dos Três Poderes da República. O diálogo é representado pela disposição, em círculo, das hastes metálicas que o compõem. Aconvergência é representada pelo feixe de hastes que, nascendo do cerrado agreste, avança para o infinito do céu, no símbolo único da bandeira.
Na base do mastro está escrito:
"SOB A GUARDA DO POVO BRASILEIRO, NESTA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, A BANDEIRA, SEMPRE NO ALTO, VISÃO PERMANENTE DA PÁTRIA."
O Pavilhão Nacional, símbolo de nossa soberania, nunca desce das alturas; quando é trocado, outra bandeira já se encontra no topo do mastro para que a anterior possa lhe dar lugar. Medindo 286 m², é confeccionado em nylon de pára-quedas e durante a noite se encontra devidamente iluminado por força de lei (Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971, Art. 15, Parágrafo 3º).
A troca da Bandeira é realizada, normalmente, no primeiro domingo de cada mês, porém, em situações excepcionais esta data pode ser alterada como acontece, por exemplo, em novembro, quando a solenidade é transferida para o dia 19, Dia da Bandeira. Estas solenidades são sempre realizadas sob a coordenação do Governo do Distrito Federal que, representado pela Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, fica responsável pelo ato de hastear e arriar o Pavilhão Nacional, mesmo nas cerimônias presididas pelo Exército, pela Marinha e pela Aeronáutica.
A presidência do evento segue um calendário anual, previamente elaborado entre o GDF e as três Forças Armadas,