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Segundo o autor apesar de ser estudado o pensamento do homem há bastante tempo, a Sociologia surge apenas em meados do século 19, o seu aparecimento ocorre na Europa em meio às mudanças radicais que estavam sendo efetuadas, mudanças essas de cunho econômico, politicas e sociais movidas pelos movimentos do racionalismo, empirismo e iluminismo.
O seu estudo visa explicar o funcionamento da sociedade e de suas novas interações.
Mudanças resultantes da industrialização
As grandes mudanças nunca ocorrem de uma vez, sempre as coisas vão mudando lentamente de forma que os objetos envolvidos não notam.
A evolução dos sistemas filosóficos e científicos se entrelaça com os anteriores, da mesma forma ocorre com as organizações sociais politica e jurídica, sendo sempre improvável uma ruptura bruta.
Agora com o sistema capitalista e mudança dos modos de produção vai ocorrendo uma transformação na Europa, o lugar da importância das classes sociais do feudalismo e das instituições feudais, vai sendo ocupado pela burguesia.
Como consequência da revolução industrial e desse novo modelo de produção surge à classe do proletariado, como o êxodo rural de milhares de famílias que moravam no interior e se concentram nos centros urbanos e industriais, as cidades começam a crescer de forma acentuada e desordenada.
A aglomeração de pessoas em condições adversas faz aumentar os índices de violência, assaltos, fome, doenças e etc...
Mudanças pessoais também ocorreram entre relações humanas, principalmente nas intimas, que iam desde a forma de escolha e interação entre homens e mulheres de classes diferentes até o infanticídio provocando por famílias pobres com muitos membros.
Os trabalhadores agora são mercadorias e vendem sua mão de obra, sem ter nenhum poder sobre os bens de produção e sobre a sua produtividade, sem controle sobre o tempo, uma nova moralidade ia se erguendo.
Antecedentes intelectuais da sociologia
Até o século 18 as ciências ainda eram