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A deflagração da Revolução Liberal de 1820 no Porto, com a rápida adesão de Lisboa e do resto do país, obrigou o pai de D. Pedro a retornar a Portugal em abril de 1821, deixando-o para governar o Brasil como regente. Teve de lidar com as ameaças de revolucionários e com a insubordinação de tropas portuguesas, as quais foram, no entanto, todas subjugadas. A tentativa do governo português de retirar a autonomia política que o Brasil gozava desde 1808 e tornar o país que havia sido elevado à condição de reino unido a Portugal novamente em uma colônia ultramarina foi recebida com descontentamento geral. Pedro I escolheu o lado brasileiro e declarou a Independência do Brasil de Portugal em 7 de setembro de 1822. Em 12 de outubro foi aclamado imperador brasileiro e, em março de 1824, já havia derrotado todos os exércitos leais a Portugal. Poucos meses depois, Pedro I esmagou a Confederação do Equador, principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora de seu governo.
Uma rebelião separatista na província sulista da Cisplatina no início de 1826, e a tentativa subsequente de sua anexação pelaProvíncias Unidas do Rio da Prata (futura Argentina) levaram o império à Guerra da Cisplatina. Em março de 1826, Pedro I se tornou brevemente rei de Portugal com o título de Pedro IV antes de abdicar em favor de sua filha mais velha, Maria II. A situação piorou em 1828 quando a guerra do sul resultou na perda da Cisplatina. Nesse mesmo ano, em Lisboa,