massificação
Essa forma de globalização significa a predominância da economia de mercado e do livre mercado, uma situação em que o máximo possível é mercantilizado e privatizado, com o agravante do desmonte social. Concretamente, isso leva ao domínio mundial do sistema financeiro, à redução do espaço de ação para os governos – os países são obrigados a aderir ao neoliberalismo – ao aprofundamento da divisão internacional do trabalho e da concorrência e, não por último, à crise de endividamento dos estados nacionais. Condições para que essa globalização pudesse se desenvolver foram a interconexão mundial dos meios de comunicação e a equiparação da oferta de mercadorias, das moedas nacionais e das línguas, o que se deu de forma progressiva nas últimas décadas. A concentração do capital e o crescente abismo entre ricos e pobres (48 empresários possuem a mesma renda de 600 milhões de outras pessoas em conjunto) e o crescimento do desemprego (1,2 bilhões de pessoas no mundo) e da pobreza (800 milhões de pessoas passam fome) são os principais problemas sociais da globalização neoliberal e que vêm ganhando cada vez mais significado.
A Massificação tem provocado consequências negativas para a Humanidade, sobretudo em relação às chamadas minorias ou, até mesmo, desprezando-se o quantitativo populacional. Ao se desprezar os valores particulares de determinados povos e indivíduos, o reflexo imediato é o desaparecimento da cultura e dos diferenciais étnicos e culturais de dada coletividade. Há, nações coloniais, que dependem fundamentalmente de outras, ampliando os níveis de massificação e dominação, substituindo-se o parâmetro político pelo económico. Um dos efeitos mais perigosos da massificação é a alienação das pessoas. Pela falta de educação, conscientização e espírito cívico (cidadania), as pessoas abdicam de suas vozes e direitos, deixando, muitas vezes, que outros