conceito, massificação e prostração na adicção
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CONCEITO, MASSIFICAÇÃO E PROSTRAÇÃO NA ADICÇÃO.O texto Uma breve reflexão sobra a drogadição de Clayton Ezequiel dos Santos, vem tratar especialmente desta problemática, fazendo uma comparação com o modo de agir e pensar existente no tratamento destes casos, concluindo através de estudos já realizados sobre o tema, a dificuldade de se trabalhar esta questão, onde ela não venha só atender aos interesses de apenas uma das partes envolvidas. Até porque quando a questão é o usuário de drogas, nossa tendência é lidar de uma forma moralista e conservadora sendo injusto com o mesmo devido ao rompimento com as normas nos esquecendo de que nossa sociedade atualmente é grande consumidora das chamadas drogas lícitas, como o café, cigarro, o uso do álcool presente como objeto de prazer incentivado em quase todas as ocasiões, os psicofármacos que trazem a promessa de felicidade.
O problema da drogadição vem sendo muito discutido nos mais variados segmentos do conhecimento, porém só enxergamos aquilo que nos é mostrado através dos meios de comunicação, que é a violência gerada pelo submundo das drogas, e isso nos causa pavor. Várias indagações são feitas tentando entender o que leva essas pessoas a fazerem uso da droga, seria más influências, lazer, curiosidade, sofrimento, solidão e perdas ao longo da vida? Interpretar esta relação entre sujeito e droga é muito difícil, pois abrange várias categorias, como uso indevido, abuso e a dependência, ou seja adicção. Este último é o ponto que mais chama a atenção neste trabalho, por chegar a uma situação limite, a necessidade por um objeto de prazer, que leva o individuo a escravidão. Segundo Gurfinkel (1995), essa dependência pode ser muitas vezes por outros objetos e não pela droga propriamente dita, é importante não somente considerarmos as toxicomanias como um tipo especial de uso de drogas, mas como um modo particular de adicção, porque muitos podem ser os objetos de uma adicção, por exemplo, a paixão, a