Marx: trabalho; Mézaros: Mediação de primeira ordem. Alienação e carência
No caso uma mediação de primeira ordem é vista por ele como o trabalho, como categoria marxista, que veremos mais a frente. Isto porque é com o trabalho que a unidade originaria, o Ser, consegue se relacionar com a natureza. E vale lembrar que o trabalho existe anteriormente a historia para a teoria marxiana, uma vez que a historia surge ao mesmo tempo que se produz meios para trabalhar, e não simplesmente o ato de executar um trabalho, como um lagarto faz. Ou seja, essa relação de termos o necessário para o que queremos, que é viver, que é a relação do Ser com a natureza, é mediada pelo trabalho, ou o próprio trabalho.
Quanto a mediação de segunda ordem, o autor adentra mais. Em uma palavra é a política. Como o ponto de partida em Marx é a realidade existente, os Estados nascentes ou se amodernando, atenção é dada com ênfase ao feudalismo, história material previa. Nesta fase a mediação já não se apresenta de maneira integral como o trabalho, pois já esta baseada na propriedade feudal que mascara separação feita do homem, entre propriedade e trabalho; do ser humano alienado. A política nesses termos sustenta o que Mezaros chama dentro do processo de alienação universal, isto é, econômica, de alienação parcial. Uma análise interessante sobre este momento de parcialidade da alienação, é que na passagem (e são diversas) do sistema feudal ao da propriedade móvel, constata que de acordo com com a acumulação das riquezas, o dinheiro foi assumindo o papel de mediador exercido pela velha política. Mas deixa como “uma tendencia, e portanto, devemos ressaltar que a politica direta nunca