Marx no processo de trabalho do s.s
Inequivocamente, as analises de Marx sobre o modo de produção capitalista nos deixaram um importante legado de preocupações quanto a sua condução teórico-metodológica. Dentre suas observações quanto as distintas formas pelas quais as sociedades se organizaram historicamente, para produzir e distribuir suas riquezas, situamos como central o entendimento de que elas se deram sob uma estrutura que não só tipificavam perante os demais como sofriam, ao longo de seu desenvolvimento importantes variações internas. (p. 30/31)
As implicações decorrentes desse tipo de demarcação da historicidade do modo de produção capitalista, seja pelo confronto aos demais, seja pelas suas crises e alterações internas, devem ser consideradas portanto, como constitutivos de uma preocupação de ordem metodológica para o exame do processo de trabalho nessa sociedade. (p. 31)
(..) O exame do processo de trabalho do serviço social, hoje, não só nos remete a considera-lo na dinâmica do setor de serviços e, particularmente, no campo das politicas sociais e da assistência como no processo de expansão sofrido por esse setor nos últimos anos, dentro da própria fase monopolista de expansão capital. (p 31)
Uma segunda e significativa contribuição da reflexão de Marx para o exame do processo de trabalho diz respeito ao próprio movimento demarcatório da particularidade do trabalho no modo de produção capitalista. (p. 32)
Ao tratar da produção da mercadoria, Marx aponta que esse desenvolvimento encerra ao mesmo tempo um processo de trabalho e um processo de valorização, no qual se produz um valor que ultrapassa a quantidade de valores, tanto da força de trabalho quanto dos meios de produção consumidos. (p32)
Podemos dizer que o processo de trabalho é, sobretudo uma combinação da forma e do espaço de realização da produção efetivada sob certas condições. (p. 32)
(…) A mais-valia, é fundamentalmente a