MARTINS, C. B. O que é sociologia
A partir do século XIV, com a revolução industrial, houve a mudança comportamental dos grupos sociais. Mulheres e crianças mudaram-se das zonas rurais para as cidades, a fim de trabalharem nas indústrias, sem opção, com baixos salários, que garantiam apenas a sobrevivência do indivíduo. Assim como artesãos perderam seus trabalhos, substituídos pela indústria manufatureira.
Essa mudança trouxe a aglomeração de pessoas para a cidade, a qual não tinha estrutura que atendesse essa população, como saúde, serviço sanitário, moradia etc. Com uma população de 70 mil habitantes, em questão de cinquenta anos a cidade de Manchester teve um crescimento populacional de mais de 428% no inicio do século XIV, que teve como consequência, segundo MARTINS: “... aumento assustador da prostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, da violência, de surtos de epidemia, de tifo e cólera, que dizimaram parte da população etc...”. pag. 13.
O que não foi diferente nas áreas rurais, mas em menor proporção.
Surge então com a revolução industrial o proletariado e com ele a revolta da baixa sociedade com a alta sociedade. Nesta fase, atos de vandalismo marcaram estas severas mudanças.
Daí então surge à sociologia e sua necessidade de estudo desses indivíduos. Vários socialistas, com diferentes pontos de vista foram convocados e estudar as mudanças geradas pela revolução industrial, onde discutiam, concordava ou discordavam entre si a fim de rever as modificações que deveriam ser realizadas nesta nova sociedade industrial.
Em busca de solução para os problemas sociais, Durkheim afirmava que “a sociedade poderia ser analisada da mesma forma que os fenômenos da natureza” Martins pag. 50. O positivismo durkheimiano estaria disposto a restabelecer a “saúde” e o “bom funcionamento” da sociedade.
Durkheim preocupava-se com a questão da manutenção da ordem