Bignoniaceae
• Plantas lenhosas, predominantemente lianas, algumas espécies são arbustivas e arbóreas;
• Folhas sempre opostas, muitas vezes ternadas, penadas ou simples;
• Flores hermafroditas, zigomorfas, grandes e muitas vezes bem coloridas em tons chamativos;
• Inflorescência em panículas ou em racemo.
São geralmente opostas, compostas de várias maneiras, os folíolos podem aparecer como gavinhas simples ou trifurcadas Anatomicamente, o caule das lianas se distingue pela presença de uma variação cambial denominada xilema interrompido, com a formação de cunhas de floema que conferem ao caule em secção transversal a forma de cruz de Malta. Essa variação cambial deriva
de quatro a múltiplas de quatro porções de um câmbio inicialmente com atividade normal que passa a produzir menos xilema e mais floema. O floema produzido pelas porções variante, por sua vez, apresenta elementos de tubo crivado muito largos e menos parênquima que as porções com atividade normal. A presença de variação cambial neste grupo parece conferir flexibilidade às plantas, auxiliar no reparo de
injúrias, contribuir para a formação de xilema e condução de fotossintatos.
Flores andróginas, diclamídeas, gamopétalas, pentâmeras, muito vistosas.
Corola tubulosa em forma de "S", algumas vezes bilabiada e prefloração
imbricada (há exceções: Pyrostegia e Glaziova). Androceu com quatro estames didínamos e um estaminódio, geralmente atrofiado. Anteras coniventes com duas tecas divaricadas (em forma de "V"). Gineceu com dois carpelos, formando um ovário súpero e bilocular com estigma bilamelado, em geral cercado por disco.
É em síliqua, com formação de replum, fruto deiscente, com sementes aladas.
Cuspidaria convoluta
Jacaranda mimosifolia
Pandorea jasminoides
Pyrostegia venusta
Tabebuia avellanedae
Tecoma capensis
Tecoma stans