Martinho lutero e a igreja católica
Martinho Lutero dedicou-se por completo à vida no mosteiro, empenhando-se em realizar boas obras a fim de agradar a Deus e servir ao próximo através de orações por suas almas. Dedicou-se intensamente à meditação, às autoflagelações, às muitas horas de oração diárias, às peregrinações e à confissão. Quanto mais tentava ser agradável ao Senhor, mais se dava conta de seus pecados.
Além de suas atividades como professor, Martinho Lutero ainda colaborava como pregador e confessor, foi quando se deu conta dos problemas que o oferecimento de indulgências (A indulgência é a remissão (parcial ou total) do castigo temporal imputado a alguém por conta dos seus pecados) aos fiéis, como se esses fossem fregueses, poderia acarretar,ele viu este tráfico de indulgências como um abuso que poderia confundir as pessoas e levá-las a confiar apenas nas indulgências, deixando de lado a confissão e o arrependimento verdadeiros. Ele acreditava ser a avareza e o paganismo na Igreja como um abuso e pedia um debate teológico sobre o que as Indulgências significavam. Foi quando escreveu as 95 teses contra as indulgências, ficando contra os conceitos da Igreja Católica veementemente contestando a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada.
As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Ao cabo de duas semanas se haviam espalhado por toda a Alemanha e, em dois meses, por toda a Europa.
Foi então que a Igreja Católica declarou ser Lutero um herege e escreveu uma refutação acadêmica às suas teses.
Lutero, que anteriormente professava a obediência implícita à Igreja, negava agora abertamente a autoridade papal e apelava para que fosse realizado um Concílio. Também declarava que o