As 95 Teses de Martinho Lutero
No início do século XVI, a Igreja Católica praticava algumas ações abusivas e que tinham como intuito satisfazer o interesse de alguns clérigos. Uma das práticas inadequadas praticadas por tais católicos era a venda de indulgências. As indulgências são as formas propostas pelos religiosos para que os fiéis paguem seus pecados através de penitências, mas o que vinha acontecendo era a venda de bênçãos. Os fiéis eram levados a pagar em valores financeiros para ter seus pecados supostamente perdoados pelos clérigos.
Martinho Lutero era um padre da Igreja Católica que lecionava teologia na região do que viria a ser a Alemanha. Conhecendo tais práticas inadequadas que haviam se tornado comuns no ambiente católico, manteve uma postura dura de oposição. Martinho Lutero acreditava que o tráfico de indulgência que ocorria poderia levar a um processo que culminaria na crença das pessoas de que pagar para aliviar os pecados resolveria plenamente, deixando de lado a confissão e o verdadeiro arrependimento esperados em uma boa conduta de cristãos.
Entre os anos de 1516 e 1517, Marinho Lutero proferiu três sermões atacando a prática das indulgências. Mas o ápice de seu manifesto contra tais práticas deturpadas da fé católica foi a afixação de suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.
As 95 Teses de Martinho Lutero foram afixadas no dia 31 de outubro de 1517, nelas o padre convidava os teólogos católicos a uma discussão sobre penitência, indulgência e salvação pela fé. Martinho Lutero condenava em suas teses o que identificava como avareza e paganismo no seio da Igreja Católica, atacando a prática de um abuso.
Rapidamente, as teses de Martinho Lutero se espalharam pelo mundo católico europeu. Em apenas duas semanas, as teses foram traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. De tal forma que, nesse período, se espalhou por toda a região da Alemanha e,