Martin Heidegger
Acadêmicas: Juliana SIlva, Maria Carolina de Oliveira e
Paola Silveira
Martin Heidegger nasceu em 26 de setembro de 1889 em
Meßkirch, Baden, Alemanha. E morreu em Friburgo, 26 de Maio de 1976.
Seu pai, Friedrich Heidegger era sacristão católico e sua mãe
Johanna Kempf Heidegger era decoradora da igreja de São
Martinho.
Estudou em Constança, de 1903 a 1906, e em Friburgo até
1909.
Em 1909, ingressou na Universidade de Friburgo e iniciou o curso de teologia. Depois, estudou filosofia na mesma
Universidade, com Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia. Paralelamente, continuou seus estudos sobre Aristóteles, e iniciou as primeiras leituras de Husserl, que o levariam ao método fenomenológico. Interessou-se também pela filosofia de Maurice Blondel e pelo pensamento de Kierkegaard, que o fez refletir sobre outro tipo de pensamento que não o católico. Foi professor por alguns anos na Universidade de Harburgo, em 1929
Em 1927, porém, saíra o trabalho fundamental de Heidegger,
Ser e Tempo. É dedicado a Husserl, que posteriormente não aprovou a obra, o que ocasionou o rompimento entre ambos.
Após o lançamento dessa obra, Heidegger foi considerado o maior nome da filosofia metafísica. Depois Sartre modificaria esse título e lançaria o termo "existencialismo", mas
Heidegger repudiou tal classificação.
Heidegger inscreveu-se no partido Nazi (NSDAP) em 1 de
Maio de 1933 (ano da chegada ao poder de Adolf Hitler). Em novembro de 1944 Heidegger parou de lecionar. Pouco depois se demitiu do cargo de reitor, sendo pressionado por outros professores da universidade, que tentavam boicotar o
Partido Nazista para o qual Heidegger emprestou sua credibilidade. Em 1945 ele foi proibido de lecionar oficialmente e suas atividades nazistas foram investigadas. Não foi incriminado em nenhum dos crimes praticados pelos partidários de Hitler.
Em 1917 Heidegger casou-se com sua aluna Elfriede Petri,