Existe dois lados da modernidade, um que promete aventura, alegria e crescimento e outro que ameaça destruir tudo que somos. Enfim, ser moderno é fazer parte de um universo no qual, como diz Marx: “tudo que é sólido se desmancha no ar”. Pois mal se constrói algo, este já é destruído , envolvido numa reciclagem sem essência e apenas ligado a idéia de ser algo novo. Mas essa inovação será nosso crescimento ou destruição? Temos como exemplo, o maquinário industrial gerado pela modernidade, que melhora a produção, acaba por escravizar o homem ( sobrecarrega e sacrifica ). O autor divide a modernidade em três fases: sendo que a primeira, as pessoas não tem quase nenhuma idéia do que é um mundo moderno, estão começando a experimentar (até o século dezoito); a Segunda se ressalta na revolução Francesa, onde as pessoas vivem a modernidade mas não plenamente; terceira fase se encontra no século vinte, a modernidade se expande e envolve a todos, mas perde sua capacidade de dar sentido a vida das pessoas, ela se desorganiza, perdendo as raízes da própria modernidade. E essa modernização levada por uma corrente de autodestruição se traduz na figura de um dos heróis culturais da modernidade: o Fausto. Onde o autor descreve a história de Fausto através de três metamorfoses. A figura do fausto embarca em toda uma consequência trágica para humanidade, que é, a esquizofrenia ( transtornos mentais ). O autor busca uma tentativa de captar e reconstruir a visão da vida moderna como um todo, segundo Marx. Todas as relações fixas são descartadas; todas as nossas relações recém- formadas, se tornam obsoletas antes que se solidifiquem. Tudo que é sólido se desmancha no ar, tudo que é sagrado é profano, e os homens são finalmente forçados a enfrentar com sentidos mais sóbrios suas reais condições de vida e sua relação com outros homens. Há um capítulo que Berman faz referência a Baudelaire, e este faz denúncias contra a modernidade,