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Essa descrio foi a partir de uma observao na clinica de hemodilise Uro. Logo que chegamos percebemos que a entrada estava em reforma e uma informao que o atendimento estava acontecendo por uma entrada na lateral. No porto de entrada no havia nenhuma sinalizao indicando que seria ali. Tocamos a campainha um rapaz abriu o portal, mas no nos informou nada. Seguimos at um grande salo onde estavam algumas pessoas provavelmente aguardando atendimento, ou como acompanhantes. Sentamos como se estivssemos com algum, um paciente, a secretria a nossa frente no nos abordou continuou sentada como se no notava nossa presena, ficamos ali por um tempo observado como seriam os procedimentos, uma vez que no vimos nenhum movimento de ningum, no sabamos se o atendimento era por ordem de chegada ou no. Resolvemos perguntar a secretria como era o procedimento para atendimento, automaticamente ela nos perguntou para quem seria o atendimento. Respondemos que queramos saber, se fossemos paciente qual seria o procedimento. A moa demostrou insegura a dar informaes e disse que no estava nos entendendo. Insistimos que s queramos saber como acontece os atendimentos, se o paciente j vem atravs de encaminhamentos pelo mdico qual tempo dura o tratamento. Ela respondeu que sim os pacientes so encaminhados e ficam no tratamento aguardando transplante. Perguntamos se normalmente eles conseguiam o transplante e disse que podia informar mais nada. Caso quisssemos saber detalhes e todos os procedimentos teriam que marcar com o responsvel pela clinica. Diante de nossa percepo, fazendo um paralelo com o Sus que na sua apresentao traz como uma de suas prioridades acolher, incluir qualquer cidado dentro dos servios oferecidos pelo Sistema nico de Sade (Sus). Espera-se em situaes como essa que apresentamos haja de fato um acolhimento dentro de servio considerado de alta complexidade, pois o tratamento pode ter implicaes na prpria sobrevivncia do individuo. No lugar um paciente que poderia ser usurio do