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Acusação — Como a lei hebraica e romana lidavam com acusações?

Acusação é um tema bastante abordado pela palavra de Deus, a bíblia.
Nas escrituras hebraicas a palavra vertida por acusação significa opor-se. E nas escrituras gregas, acusar contém a ideia de falar contra alguém, geralmente em sentido judicial ou jurídico. Ou de acordo com Lucas 16:1, a palavra acusar, também pode ser o mesmo que caluniar.
Mas como as leis hebraicas e romanas lidavam com acusações?
Na lei hebraica alguém talvez fosse chamado a prestar contas e fosse acusado duma transgressão, mas fosse inteiramente inocente, inculpe vítima dum difamador. Sendo assim essa lei especificava a responsabilidade de cada um na nação, de levar os transgressores a uma prestação de contas, e ao mesmo tempo providenciava uma adequada proteção ao acusado. Alguns exemplos da lei mosaica servirão para ilustrar esses princípios. Como no caso do relato em Deuteronômio 13:12-14. Vamos ver o que diz lá. Os irmãos perceberam? Quando alguém tinha conhecimento dum crime, ele tinha de apresentar a acusação perante as devidas autoridades. As autoridades, por sua vez, tinham de “investigar, e indagar cabalmente”, a respeito das acusações, para determinar a sua validez, antes de aplicar uma punição. E de acordo com a lei o observador não devia ocultar a transgressão ou deixar de levantar uma acusação contra o culpado, mesmo que este fosse um parente achegado, tal como um irmão, um filho, uma filha ou o cônjuge. Além disso, exigia-se o depoimento de duas ou três testemunhas, não meramente a palavra dum único acusador.
A lei mosaica concedia também ao acusado o direito de se confrontar com seu acusador perante um tribunal, a fim de que se determinasse plenamente a veracidade das acusações. Um exemplo clássico disso foi o caso das duas prostitutas que, com um bebê, compareceram perante o sábio Rei Salomão, a fim de que ele decidisse quem era a mãe do bebê.
Agora para entender com a lei romana lidava com esse assunto