marketing
São Paulo
2014
A tradicional fabricante de mortadelas Ceratti desenvolveu uma mortadela light que, desde 2005, é certificada como halal pela Federação Muçulmana. O selo já garantiu um crescimento de 35% no volume de vendas do produto pela companhia.
Paulo – O Frigorífico Ceratti, localizado em Vinhedo, no interior de São Paulo, há dois anos comercializa um tipo de mortadela certificada como halal pela Federação Muçulmana. O selo, que garante que é um produto liberado para o consumo pelos seguidores do Islamismo, já garantiu um crescimento de 35% no volume de vendas do produto pela companhia que, no ano passado, produziu 9 mil toneladas de embutidos.
A mortadela, que originalmente é produzido a partir da carne suína e com aquelas tradicionais bolinhas de gordura passou por modificações para ser uma opção ligth, com 30% menos de gordura e feita com a carne de boi. A produção começou em 1993. O selo halal é que chegou no final de 2005 e garantiu o crescimento das vendas.
“A certificação agradou tanto os consumidores que não comem carne de porco por normas religiosas – muçulmanos, adventistas e judeus - quanto as pessoas que preferem produtos menos calóricos”, afirma Mário Ceratti Benedetti, presidente da empresa. Segundo ele, o selo confere maior credibilidade aos produtos, já que é a garantia de que não há nenhum outro tipo de carne no embutido além da bovina”, explica.
De acordo com Benedetti, a busca pela certificação halal foi motivada por um importador libanês que visitou a fábrica da Ceratti em 2005. “Ele gostou muito dos nossos produtos e sugeriu a certificação como o primeiro passo rumo ao mercado externo”, conta. Depois disso, de acordo com Benedetti, a Ceratti foi visitada por importadores árabes do Oriente Médio e Norte da África. “Já fomos visitados por empresários do Líbano, Emirados Árabes e Argélia”, comenta.
“Queremos muito exportar a mortadela halal para os países