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Os autores apresentam motivos para o crescimento da educação superior internacional, o panorama atual e as incertezas relacionadas ao futuro da internacionalização do Ensino Superior. As atividades internacionais das universidades têm aumentado
significativamente nas últimas décadas em quantidade, abrangência e complexidade. Entretanto, internacionalização, segundo os autores, ainda é freqüentemente confundida com globalização. A globalização seria o conjunto de forças econômicas, políticas e sociais que impulsionam o aumento das atividades internacionais nas universidades. Dentre tais forças os autores citam a emergência da “sociedade do conhecimento”, o crescimento do setor de serviços e o aumento na dependência da sociedade em pessoas com maior nível de educação formal e conhecimento para obter crescimento econômico. Como resultados da globalização são citados as pesquisas integradas, o uso do Inglês como língua oficial para a comunicação científica, o crescimento do mercado de trabalho internacional para acadêmicos e cientistas, o aumento de empresas de comunicação multinacionais, de publicações eletrônicas e no uso de tecnologia da informação. A globalização pode ser um processo inexorável. Porém há escolhas a serem feitas no processo de internacionalização. Enquanto a globalização tende a concentrar riqueza e poder, a internacionalização tem seguido o mesmo caminho. Os países desenvolvidos do norte normalmente controlam todo o processo. Mas os autores destacam que a internacionalização é uma via de mão dupla. A internacionalização do Ensino Superior, segundo os autores, tem ocorrido no contexto do livre comércio, impulsionado pelo General Agreement on Trade in Services (GATS), no qual o Ensino Superior é visto como um bem privado, uma commodity, e que pode ser livremente comercializado,