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PSICODINÂMICA DAS CORES EM COMUNICAÇÃO1
Ana Karina Miranda de FREITAS (anak_tj@hotmail.com)
As cores sempre estiveram presentes desde o começo da história do homem. Elas faziam parte mais das necessidades psicológicas do que das estéticas, como por exemplo, na história dos egípcios que sentiam na cor um profundo sentido psicológico, tendo cada cor como um símbolo.
Posteriormente nas artes, Vincent van Gogh2 conferiu às suas pinturas sensações cromáticas deslumbrantes, que traduzem intensas cargas emotivas e psicológicas de seu autor.
Mas, foi só no século XIX que houve um interesse maior em estudar cientificamente a cor, até mesmo com a participação de filósofos e escritores.
As cores enfim, têm a capacidade de liberar um leque de possibilidades criativas na imaginação do homem, agindo não só sobre quem admirará a imagem, mas também sobre quem a produz.
Sobre o observador que recebe a comunicação visual, a cor exerce três ações: a de impressionar a retina, a de provocar uma reação e a de construir uma linguagem própria comunicando uma idéia, tendo valor de símbolo e capacidade.
É tamanha a expressividade das cores que ela se torna um transmissor de idéias, tão poderoso que ultrapassa fronteiras espaciais e temporais. Não tem barreiras nacionais e sua mensagem pode ser compreendida até por analfabetos.
Influência das cores nas artes
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Artigo produzido no 8° Semestre de Publicidade e Propaganda- ISCA Faculdades, sob orientação do Prof.
Renato Frigo
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Vincent van Gogh (1853-1890), pintor holandês nascido em Zundert.
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Nas artes, o clima é um grande influenciador na utilização das cores. No Brasil, isso pode ser percebido através da arte do nordestino em contraste com a do sulista. Vivendo debaixo de um sol causticante, o artista nordestino sofre a influência de um intenso cromatismo que se refletem luminosa e vibrantemente na sua obra, expondo as cores de uma
forma