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O CCEB, Critério de Classificação Econômica Brasil, é um instrumento de segmentação econômica que utiliza o levantamento de características domiciliares (presença e quantidade de alguns ítens domiciliares de conforto e grau escolaridade do chefe de família) para diferenciar a população. O critério atribui pontos em função de cada característica domiciliar e realiza a soma destes pontos. É feita então uma correspondência entre faixas de pontuação do critério e estratos de classificação econômica definidos por A1, A2, B1, B2, C1, C2, D, E . http://www.abep.org/novo/Content.aspx?ContentID=301
Novas classes A e B reúnem 22,5 milhões
Por Genilson Cezar | Para o Valor, de São Paulo
Tem gente ficando mais rica no Brasil - e isso está alterando substancialmente as estratégias dos bancos para gerenciamento das contas dos novos afortunados. Segundo o professor Marcelo Marcelo Cortes Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais, filiado ao Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, não foi só a chamada classe média que cresceu no país nos últimos anos, representando hoje 33,19% dos 190 milhões de brasileiros. "Está surgindo uma nova classe A e uma nova classe B. Elas emergiram e vão continuar a emergir", diz com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 22,5 milhões de pessoas na nova classe A e B, quase 15 milhões a mais do que em 1993, de acordo com um estudo do CPS/FGV. "As classes A e B são os grupos sociais que mais crescem no país (perto de 12% entre 1993 e 2011) e devem aumentar mais daqui em diante. Por isso, a indústria de gerenciamento de fortunas e ativos tende a prosperar ", destaca. Os critérios da FGV para definir as classes se referem à capacidade de geração de renda da família, mas utilizando o conceito de renda per capita. Por exemplo, a preços de 2011, em São Paulo, a classe B é classificada na faixa entre R$