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Transferir conhecimento consiste em transformar conhecimentos individuais em conhecimentos coletivos, isto é, conhecimento organizacional. Diferente de outros recursos, o conhecimento quando transferido não é esgotado na pessoa. Para Syed-Ikhsan e Rowland (2004) o conhecimento se manterá em crescimento sempre que uma pessoa o compartilha, já que esta transferência não implica em perda de conhecimento.
Neste sentido, Davenport e Prusak (1998) afirmam que diferente dos ativos materiais, que diminuem à medida que são usados, os ativos do conhecimento aumentam com o uso, gerando novas ideias e, consequentemente, novos conhecimentos. E quando esses conhecimentos são compartilhados permanece com o doador ao mesmo tempo em que enriquece o recebedor.
Se por um lado, é relevante descobrir ou criar novos conhecimentos transformando o conhecimento individual em conhecimento organizacional, por outro, de forma complementar, é imprescindível identificar meios para facilitar a transferência do conhecimento entre pessoas e equipes para então aplicá-lo nos processos organizacionais.
O conhecimento explícito é formal e sistemático. Assim, é facilmente comunicado e compartilhado por meio de especificações de produtos, fórmulas científicas ou programas de computador. O conhecimento tácito é altamente pessoal. Por ser de difícil formalização, sua transferência para outros é árdua.
A palavra "transferência" é usada para enfatizar que esse movimento do conhecimento é uma experiência distinta e que depende das características do contexto e de todos os envolvidos: fonte e receptor. As transferências de conhecimento podem ser compreendidas como replicações de rotinas organizacionais (Szulanski,