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PRISCILA DOS SANTOS
LUIZA diz que desenvolvimento da autocrítica é a melhor forma para conciliar os dois papéis
Nem todo gestor é líder; nem todo líder atua como gestor. Essa frase permeia o ambiente corporativo, não sendo raro alguém que a tenha ouvido. Mas, afinal, o que faz um gestor? E o que precisa para desenvolver liderança? E, o mais importante, como conciliar os dois papéis? De acordo com a psicóloga e consultora de empresas Luiza Pacheco, que, em passagem pelo Recife, ministrou aula sobre Gestão e Liderança na Faculdade Nova Roma na última semana, a união das duas atribuições é essencial.
“Gestor é o profissional que, por algum motivo corporativo, foi a ele concedido a função de administrar pessoas e processos, tendo em vista os resultados. Já líder é a pessoa que, em determinado contexto social ou organizacional, consegue influenciar quem está ao seu redor ou grupos em direção ao objetivo por ele definido”, esclarece a consultora. Luiza explica que um mero gestor acaba se tornando um executor de tarefas, burocrata e centralizador. “Ele mantém o foco na administração, no controle, na busca de recursos, mas se esquece das relações interpessoais, o que provoca subordinação e quase nenhuma admiração”, completa.
Essa gestão isolada, sem o exercício da liderança, influencia nos resultados do trabalho, gerando pouca motivação e baixo comprometimento tanto por parte do chefe quanto dos funcionários. Como lembra Luiza Pacheco, o alcance de um objetivo não é realizado de forma isolada, e sim por meio de um trabalho em grupo. E aí entra a participação do líder no processo de motivação junto à equipe, porque ele identifica em cada colaborador a melhor contribuição a ser dada.
“A melhor forma para conciliar os dois papéis é o desenvolvimento da autocrítica, para corrigir falhas e identificar falhas de competências. A melhor forma de se avaliar é através do processo,