Consumismo desenfreado
“Você entra em uma loja, se depara com o mais lindo dos sapatos que existe, claro, o mais caro de todos, resolve comprar, se encanta por uma blusa, uma calça, uma bolsa não mede conseqüências e resolve também compra-los, não se importa se o preço é alto, ou se o dinheiro é pouco, ao comprar tudo o que vê a vontade de comprar, em vez de diminuir como seria de esperar, aumenta ainda mais.”
Isso se chama consumismo compulsivo ou “desenfreado”, em um alguns casos, o ato de consumir não está ligado ao de adquirir bens e, sim, de sentir-se bem, as pessoas que sofrem pelo consumismo às vezes se sentem infelizes, e comprar sem parar é uma espécie de fuga dessa infelicidade.
Em alguns países como os E.UA, é comum ver crianças que desde cedo se tornam consumistas compulsivas, isso pode ser notado em alguns shoppings, meninas com idade de sete, oito anos que gastam dinheiro em roupas, sapatos e maquiagens. Se os pais não cuidarem o consumismo pode gerar conflitos, tanto no emocional, quanto no orçamento familiar.
Um estudo realizado em 2010 pelo jornal Gazeta da Cidade mostra que cada vez mais os jovens brasileiros estão se tornando consumistas compulsivos, de cada dez jovens, sete afirmaram que gostam de gastar, e de sete, quatro disseram que têm interesse pelo consumismo compulsivo. Quem ganha com isso, claro, são as empresas, pois além de persuadirem o cliente, ainda saem lucrando com isso. O estudo aponta que as empresas estão tornando os adolescentes “Maquininhas de Consumo”, e a lista de vantagens dos adolescentes não é pequena, geralmente eles procuram sempre as marcas mais caras, ou as que fazem mais sucesso entre o pessoal dessa faixa etária. ¹
O poder de consumo alegra vários tipos de setores econômicos, por isso muitas empresas estão adquirindo estratégias para alcançar a todas as classes sociais, criando desde sapatos acessíveis, até carros luxuosos. Essas empresas são