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Crise e oportunidade: para compreender o papel do economista diante dos novos paradigmas
Contribuição de Suely Salgueiro Chacon* 05 de June de 2006
"O dia do meio ambiente enseja uma reflexão sobre o papel do economista em um mundo que o valor dos recursos naturais e da própria vida humana vêm sendo redimensionado. Os cientistas percebem que a não incorporação desses valores às equações de produção das empresas podem comprometer todo o planejamento econômico e financeiro das instituições e das nações. O economista encontra nos fundamentos dessa crise a oportunidade para revitalizar a ciência e contribuir para a melhoria da qualidade de vida do planeta." Confira o artigo da Doutora em Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental Suely Salgueiro Chacon.
O dia do meio ambiente enseja uma reflexão sobre o papel do economista em um mundo que passa por profundas mudanças de paradigmas e em uma sociedade que necessita com urgência inserir no seu dia-a-dia novas práticas relativas a essas mudanças, especialmente no âmbito do planejamento da produção e das formas de consumo.
O uso descontrolado da natureza gerou uma grave crise que vem colocando em risco a própria humanidade. Fenômenos climáticos atípicos, desertificação, sérios danos na camada de ozônio, poluição das águas, secas, e diminuição das fontes energéticas, além do aumento da fome e da miséria, são apenas alguns exemplos dos fatos que compõem a crise ambiental.
A posição do homem na natureza tornou-se dual ao longo da história da civilização moderna. Ao mesmo tempo em que é parte integrante do meio ambiente, e dele dependente, também o homem passou a nele interferir de modo a conquistar cada vez mais condições para aumentar sua qualidade de vida, passando assim a transformar a natureza, degradá-la e fabricar a ilusão de que era independente da mesma.
Esse processo gerou problemas antes inimagináveis para a humanidade, que aos poucos toma consciência do