Marketing Infantil
As crianças, mesmo não tendo posse de seu próprio dinheiro, são consideradas um público consumidor em diversos setores de produtos e serviços, desde o “fraldário” ao videogame. O marketing infantil é toda estratégia de mercado vinculada a produtos e serviços direcionados às crianças.
A criança, na maioria das situações, não possui salário próprio para planejar suas compras e despesas, mas assume outros estágios numa situação de compra; a criança além de usufruir de determinado produto e serviço, ela pode influenciar a compra e decidi-la utilizando recursos de seus pais.
Na oferta de produtos para o público infantil, há regulamentações éticas em diversos países para coibir o abuso de mensagens publicitárias, o conteúdo abusivo no ponto de venda e a periculosidade em produtos a serem consumidos pelas crianças.
De modo geral, as crianças aprendem a consumir pela aprendizagem social e pelo seu desenvolvimento cognitivo. Tudo o que os pais, parentes e amigos próximos consomem acabam influenciando a vontade de posse sobre o mesmo objeto na criança.
Na aprendizagem social a criança é influenciada por meio da observação, comportamento recebidos, e por recompensas. No desenvolvimento cognitivo, há um estudo profundo sobre o comportamento que o indivíduo desenvolveu a partir de sua infância, não somente os comportamentos inseridos por terceiros, mas como toda as influências, valores, atitudes, interesses e expectativas foram filtradas e desenvolvidas dentro de cada pessoa.
Além do conhecimento da classe social de origem, o segmento do público infantil é estudado e planejado por faixa etária e sexo (“produtos” de menino e “produtos” de menina ainda possuem distinção no mercado, mesmo que a menina já jogue futebol). A idade é uma importante referência, pois o desejo de consumo de um menino de 5 anos não é o mesmo de um garoto de 12 anos.
No Brasil, quando trata-se sobre o segmento infantil, os produtos predominantes são o de higiene, beleza, balas,