Marketing esportivo
Nos Estados Unidos, por volta da década de 60, onde o esporte profissional se antecipou em se associar com a televisão, foi dado inicio a mais uma ramificação do marketing, o marketing esportivo.
No Brasil, somente na década de 80 as empresas privadas começaram a perceber a força do marketing esportivo, com a Parmalat patrocinando o time do Palmeiras e com o Corinthians recebendo apoio do grupo Excell.
“O primeiro passo decisivo para identificar, atrair e manter torcedores/consumidores depende de entender não apenas o que esse fã representa, mas igualmente como é que ele se conecta com um esporte”. (KOTLER)
A expressão marketing esportivo desenvolveu duas principais vertentes:
Estratégia como forma de divulgação de produtos e serviços, onde os patrocinadores não possuem nenhuma ligação com atividades esportivas. Ex: Patrocinadores em geral.
Estratégia através do marketing de produtos e serviços voltados aos consumidores e que, de certa forma, se relacionam com o esporte. Ex: Camisas de time oficial
Dentro disso, Schlossberg (1996) afirma que marketing esportivo é “como as empresas distinguem-se nestes dias, identificando-se com heróis atléticos e suas habilidades (...), e isto funciona devido a nossa intensa afeição emocional por equipes e atletas” (p.1). Com outras definições, trata-se de uma união de interesses, pois, atuando sobre o lado emocional dos consumidores, ao mesmo tempo em que viabilizam entretenimento, as empresas passam a ter uma boa imagem junto ao público.
Seguindo este raciocínio, Lima Gonçalves (1994) coloca que o marketing esportivo é uma disciplina nova na administração, com grande interesse para empresas ofertantes de equipamentos esportivos ou outras classes de produto, cuja imagem possa ser associada a atributos como saúde, juventude, agilidade, sentimento de equipe e conquista que, entre outros, são características marcantes dos ídolos do esporte.
Notamos que, a