Marketing Esportivo
Considerado o país do futebol e possuidor de 113 milhões de torcedores cativos, o Brasil ainda está começando a enxergar o mercado potencial que existe nesse setor. Este amplo mercado movimenta nos finais de semana cerca de 18% da população nacional, incluindo atletas, árbitros, dirigentes, comissão técnica, telespectadores, imprensa e público, a fim de assistir e participar do espetáculo. Conforme a Fundação Getúlio Vargas, o futebol representa 2,2% do PIB brasileiro, representando cerca de 23 bilhões anuais em produtos e contratos lícitos, possuindo uma taxa de crescimento de 6%, a qual é superada a cada ano. Para muitos especialistas, a única forma dos clubes brasileiros tornarem-se rentáveis é com uma total absorção de conceitos implementados na Europa, o que precisará de uma reformulação profunda. No entanto clubes brasileiros como Internacional, São Paulo, Santos e Cruzeiro já vêm aplicando está modernização no futebol. Com a intenção de analisar profundamente esse marketing, procurarei analisar como ele se apresenta atualmente no Grêmio Foot-Ball Porto-alegrense. Abaixo, um trecho de uma entrevista com Flávio Paiva em 2005, diretor do marketing gremista:
"Dirias-te que o slogan “Com o Grêmio onde o Grêmio estiver” retrata o momento do clube, indicando a fidelidade do torcedor. Nós estamos com a melhor média de público dos últimos anos. Nós queremos nos posicionar como líderes na América Latina, claro que nesse momento nós estamos na Série B, mas nosso objetivo e benchmarking é esse. Queremos nos posicionar como líder em termos de clube de futebol e como modelo de gestão de marketing e de instituição esportiva em geral, ou seja, conseguir efetivamente implementar todas as ferramentas de marketing que temos disponível para uma gestão dentro do clube de futebol que, te asseguro, não é uma tarefa muito fácil".
Histórico do Marketing esportivo e ele ligado ao futebol
Em 1850, John Widsen, fabricante de confecções masculinas, deu