Marketing esportivo
O mercado não tem como fechar os olhos ao crescimento do marketing esportivo. E o futebol brasileiro não poderia ser diferente. Apesar de ser uma potência dentro de campo e de ter algumas iniciativas pioneiras na área, o país demorou para criar planos realmente organizados nesse segmento e agora tenta igualar a eficiência de ações promovidas principalmente no futebol europeu.
O primeiro registro famoso de ação de marketing esportivo no Brasil, ainda que de maneira confusa, foi a criação do chocolate Diamante Negro. O doce foi uma homenagem ao centroavante brasileiro Leônidas da Silva, que havia sido artilheiro da seleção na Copa de 1938. Contudo, o jogador procurou a fabricante do produto assim que ficou sabendo e não se satisfez apenas por ter tido o apelido eternizado. Em vez disso, cobrou uma compensação financeira pelo uso de sua imagem para alavancar as vendas.
Outro caso famoso de uso do conhecimento empírico como estratégia de marketing no Brasil foi a criação do caso mais famoso de "naming rights" da história do esporte no país. Em 1920, o Palestra Itália comprou da cervejaria Antarctica por 500 contos de réis o terreno de seu estádio, que até hoje é conhecido como Parque Antarctica (a diferença dessa realidade para os modernos acordos de naming rights é que o clube não recebeu nada por isso).
Patrocinando equipes
No Brasil os maiores investimentos são voltados ao futebol, tanto que quase todos os times já possuem patrocinadores. Empresas como a General Motors entrou para o ramo, inovando ao patrocinar as duas maiores equipes do Rio Grande do Sul.
A Nike, por exemplo, possui um dos mais cobiçados contratos com a Seleção Brasileira de Futebol. Para Ter o direito de estampar sua marca nos materiais esportivos e nos uniformes da equipe, a empresa chegou a desembolsar 170 milhões de dólares, além do material esportivo que fornece e o pagamento de parte das despesas em transporte e hospedagem do time.
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