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O mercado de brasileiro de celulares continuará em expansão pelos próximos anos, segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo embora mercados como o europeu estejam em declínio. O ministro disse que foram ativados 2,5 milhões de telefones capazes de acessar banda larga móvel, apenas em abril.Segundo Bernardo, os incentivo fiscais concedidos pelo governo podem impulsionar ainda mais o crescimento da base. "A desoneração dos smartphones vai acelerar esse processo. Estìma-se que, no próximo ano, mais de 50% dos celulares habilitados serão smartphones", disse o ministro, que participou do 57º Seminário Telebrasil.Durante o congresso, o presidente da Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, disse que não considera realista a percepção da população, que chega a 190 mil reclamações no ultimo ano na pagina do Reclame Aqui, sobre a baixa qualidade nos serviços de telecomunicações. "Acho que não conseguimos ser tão ruins quanto acham que somos", afirmou o executivo.Valente reconhece que o volume de reclamações registradas, em números absolutos, impressiona. Porém, tenta minimizar as estatísticas ao dizer que os serviços de telecomunicações não podem ser comparados com produtos de outras cadeias de varejo.Para Valente, que também é presidente da associação Telebrasil, é preciso considerar ainda a "complexidade inerente" aos serviços de telecomunicações. Ele disse acreditar que esse desafio tem aumentado a partir do momento que as classes de menor renda passam a ter acesso aos serviços. "Quando vamos, cada vez mais, em camadas sociais de menor conhecimento, é mais difícil terem o entendimento do que está acontecendo", afirmou ao se referir ao uso de aparelhos e serviços mais sofisticados.Ao ser questionado sobre a responsabilidade das operadoras em facilitar a relação dos usuários com as novas tecnologias, Valente