Mariologia
“Os dogmas são como placas que indicam o caminho de nossa fé. Foram criados para nos ajudar a mantermos o caminho rumo do Santuário vivo, que é Jesus” (CNBB, Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. P.81).
Os quatro dogmas marianos: “Maternidade Divina” = “Mãe de Deus” (Theotókos), e “Maria Virgem” = Virgindade, são antigos e estão estreitamente ligados entre si e inseparáveis da fé em Jesus Cristo e a sua formulação histórico- dogmática. Os dogmas da “Imaculada Conceição” e “Assunção de Maria” são mais recentes e estão baseados na dignidade e no significado de Maria Virgem e Mãe de Deus. Os dois primeiros dogmas, Maternidade Divina” = “Mãe de Deus” (Theotókos), e “Maria Virgem” = Virgindade, foram declarados, logo nos primeiros séculos no Oriente por decisões conciliares contra os hereges, que de dentro da Igreja, negavam a divindade e a humanidade de Cristo numa só pessoa, a de Jesus. Estes dogmas são comuns às Igrejas cristãs e tem como base fundamental a Bíblia. Os dois últimos dogmas: “Imaculada Conceição” e “Assunção de Maria foram declarados no Ocidente por decisões de papas pelo fato de terem surgidos fora da igreja, idéias que negavam a pureza e a glorificação de Maria. Estes dogmas são exclusivos da Igreja Católica e tem fundamentação na Tradição
O DOGMA DA MATERNIDADE DIVINA
O dogma da Maternidade Divina tem fundamentação bíblica, portanto não é criação, nem tão pouco invenção da Igreja Católica. O evangelista Lucas 1,43 diz: “Como posso merecer que a mão do meu Senhor venha me visitar?”; Lc 1,32 diz:”Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi”. Já em Mt 1,23 diz: Vejam: a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco (Is 7,14)”. A Igreja apenas corrobora com aquilo que o Bíblia de forma explicita nos diz.
Aos 22 de junho de 431, o Concilio