Mario Quintana
Desde pequeno aprendeu a apreciar os estudos e principalmente a escrita, além do aprendizado da língua francesa, que era um idioma muito utilizado por todos em sua casa. Após concluir o ensino primário, Mario ingressa no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato. Nesse período, começa a traçar seus primeiros trabalhos e consegue publicá-los na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar.
Embora fosse apaixonado pela literatura em geral, essa prática era totalmente contrária ao que seu pai estimava para o seu futuro. Mas Mario não se deixou intimidar por isso, e quando sai da escola decide trabalhar como atendente em uma livraria, como apenas 17 anos formula e publica um soneto em um jornal da cidade, mas assina o mesmo com o pseudônimo JB.
Este poema cria tão enorme repercussão que seu próprio pai se sentiu orgulhoso pelo trabalho e logo queria identificar como sendo o pai do poeta. Apesar de tanta euforia e enormes doses de ironismo advindas do seu trabalho, Mario decide trabalhar na farmácia do pai, no anos seguintes vive os momentos mais tristes de sua vida, que fora a perda da sua mãe em 1926 e do seu pai em 1927.
As únicas alegrias que tivera para contornar as perdas foram as inúmeras premiações que recebeu por seus trabalhos. Entre eles estão a vitória do concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com A Sétima Passagem. Mais tarde segue trabalhando na redação do jornal O Estado do Rio Grande, onde realizou inúmeras traduções de telegramas, além de redigir uma seção.
A partir daí, foi