Mario de andrade
Fanático pela cidade, Mario de Andrade viveu na em São Paulo por quase toda sua vida, tendo sido estudado em um conservatório para que fosse um pianista profissional, sendo, entretanto, autodidata em temas como história, literatura e línguas. Após a morte de seu irmão em um jogo de futebol, Mario de Andrade abandonou o Conservatório e foi morar na fazenda de sua família em Araraquara. De lá publicou seu primeiro livro de poemas, Há uma gota de sangue em cada poema, o qual já apresenta indícios de que o autor reconhece que o Brasil possui certa identidade. Devido ao fato de o livro não possuir um impacto significante na época, o autor se dedicou a documentar a história, o povo, a cultura e a música do interior do Brasil, acumulando acima de tudo informações sobre o folclore brasileiro. Enquanto realizava suas pesquisas, Mário de Andrade fez amizade com outros quatro artistas, o que levaria ao acontecimento da semana de arte moderna em 1922, ano em que preparava a publicação do livro Pauliceia Desvairada, que veio cravar de vez o modernismo no Brasil.
O Principal desafio dessa geração foi buscar uma identidade para o Brasil: não podia-se aceitar mais a influência europeizada que era adotada por todos os meios da época. O Brasil vivia uma intensa crise existencial pela falta de uma identidade única e própria que identificasse seus cidadãos. A solução encontrada por Mário de Andrade para solucionar esse problema, depois de anos de pesquisa e trabalho sobre o folclore do país foi admitir que o Brasil não tem uma identidade, mas sim várias. Esse contexto fica evidente na obra Macunaíma, onde o Autor faz um compilado de todo seu estudo e pesquisa