marina
Sempre achei lindo e corajoso aquelas pessoas se jogarem no ar… O meu preconceito com o circo fez com que eu demorasse a me render a pagar o preço caro para assistir a um espetáculo do Cirque Du Soleil. Sei que foi bobeira minha, afinal todos os amigos que tinham ido tentavam me convencer da grandeza do evento e da magia do conceito, mas eu teimosa batia o pé dizendo que aquela não era a minha praia.
Até o dia que me hospedei no hotel Mirage, em Las Vegas, onde está em cartaz o espetáculo “Love”, com as músicas dos Beatles. Sou muito fã deles e acabei abrindo a guarda e comprando os ingressos para assistir o show. Foi SENSACIONAL! Antes do primeiro número terminar eu já estava apaixonada. Lembro até de ter passado mensagem para alguns amigos confessando que paguei a minha língua, o Cirque Du Soleil era realmente um programão e um investimento financeiro válido. Fui alvo de chacota, claro, mas nem me importei. Lá estava Claudia chorando ao som dos clássicos do The Beatles.
Alguns meses depois retornei à Vegas e fui assistir ao espetáculo do Cirque que faz uma homenagem a Elvis. Praticamente levei um lençol. Ele é um dos meus cantores prediletos. Suas músicas românticas, seu jeito de galã e seus filmes no Havaí foram marcas registradas da minha infância. Elvis foi o meu primeiro grande amor impossível. Não que ele tenha sido ídolo da minha geração, mas minha mãe sempre foi fã e eu peguei uma carona com ela. O espetáculo além de emocionante conta a história de vida do cantor embalada por suas músicas e coreografias espetaculares. Sinceramente, um programa imperdível.
Bom, depois destas duas experiências virei fã de carteirinha do Cirque Du Soleil. Fiquei super feliz quando soube que o espetáculo “OVO”, coreografado pela talentosa brasileira