Marilyn Monroe: A aura, O produto, A eternidade
Introdução
Neste presente artigo discutirei a imagem, sobe o meu ponto de percepção, de uma das atrizes mais famosas do mundo, Marilyn Monroe. Baseando-me no livro de J. Randy Taraborrelli A vida secreta de Marilyn Monroe ( 2010) traçando a estratégia da criação de seu personagem desde sua autenticidade ao valor de culto a exposição de sua imagem, analisando através dos textos: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica de Walter Benjamin (1994), A indústria Cultural de Adomo e Horkheimer (1985) e O novo corpo da aura do professor Marcelo Fonseca (----)
O nascimento da lenda No ano de 1946 nasce a persona legendária de uma das atrizes mais famosas do mundo. Em um escritório, Norma Jeane Dougherty Baker é chamada para resolver um problema, seu nome, Ben Lyon sugeriu que era de difícil pronunciação, infantil e não transmitia a imagem proposta à atriz. Lyon tinha designado para Norma Jeane umas características sensuais, clássicas, com um leve toque de vulnerabilidade, inspirados em Marilyn Miller ambos decidiram optar pelo nome Marilyn, o Monroe foi sugestão da própria Norma, pois era o sobrenome de sua avó materna, Gladys. Então a atriz assina seu contrato com a 20th Century Fox, na linha pontilhada um nome grifado, desta assinatura a diante não tinha mais volta Norma Jean não existiria mais, não ao menos aos olhos dos espectadores, o mundo só teria olhos para uma imagem, a imagem personificada de Marilyn Monroe.
Norma Jeane não estava muito segura sobre o nome sugerido. Mas ele estava tão entusiasmado, que ela não poderia ter discordado. ““ “Bem”, concluiu com “um brilho divertido no olhar,” acho que sou Marilyn Monroe” ” A vida secreta de Marilyn Monroe – Taraborrelli, 2010, p.112
A minha experiência estética com a figura de Marilyn