Maria Montessori
Opondo-se à sua família e, principalmente, a seu pai, e vencendo as resistências da época, em 1892, torna-se a primeira mulher italiana a freqüentar a Faculdade de Medicina. De acordo com Kramer (1976), sua entrada na Faculdade foi por autorização do papa Leão XIII. Em 1896, concluiu o curso superior na Universidade de Roma, com tese na área de psiquiatria e engajada no movimento feminista, além de participar do Congresso Internacional pelos Direitos da Mulher, em Berlim.
Em 1898, é nomeada co-diretora da Escola Ortofrênica de Roma, de crianças com deficiências mentais, onde Montessori e seu colega Giuseppe Montesano têm um envolvimento afetivo que resulta no nascimento de Mário, seu único filho, em 1900. Nesta mesma data, viaja para Londres com o objetivo de participar do congresso feminista.
Mesmo tendo se envolvido com Montesano, em 1901, ele se casa com outra mulher, sem nunca ter oficializado sua ligação com Montessori e assim ela deixa a Escola Ortofrênica.
Em 1904, torna-se livre-docente pela Universidade de Roma e obtém uma cadeira no Departamento de Antropologia. Neste mesmo período, trabalha na educação de crianças, em uma creche para filhos de operários no bairro de San Lorenzo, em Roma.
Em 06 de Janeiro de 1907, é inaugurada a primeira “Casa dei Bambini” (Casa das Crianças), germe e modelo de todas as instituições montessorianas. Já em 1909, publica O método da pedagogia científica, obra que torna seu trabalho conhecido internacionalmente, conhecido como o Método de Montessori. Ainda neste ano, realiza seu primeiro curso de treinamento de professores em Città di Castello.
Pensando a se dedicar exclusivamente à